Eu me sinto a atrasada no rolê ao falar desta obra porque o hype dela já aconteceu há algum tempo. Eu demorei um tempo para me interessar pelo livro e fiquei um tempo ainda maior esperando ele entrar em promoção. E demorou viu!
Acabei lendo e amando! Então, caso você não tenha lido ainda quero muito compartilhar algumas razões pelas quais eu acho que você deveria e, caso você tenha lido, bora conversar sobre essa história!
Sinopse
Aos 35 anos, Nora Seed é uma mulher cheia de talentos e poucas conquistas. Arrependida das escolhas que fez no passado, ela vive se perguntando o que poderia ter acontecido caso tivesse vivido de maneira diferente. Após ser demitida e seu gato ser atropelado, Nora vê pouco sentido em sua existência e decide colocar um ponto final em tudo. Porém, quando se vê na Biblioteca da Meia-Noite, Nora ganha uma oportunidade única de viver todas as vidas que poderia ter vivido.
Neste lugar entre a vida e a morte, e graças à ajuda de uma velha amiga, Nora pode, finalmente, se mudar para a Austrália, reatar relacionamentos antigos – ou começar outros –, ser uma estrela do rock, uma glaciologista, uma nadadora olímpica… enfim, as opções são infinitas. Mas será que alguma dessas outras vidas é realmente melhor do que a que ela já tem?
Em A Biblioteca da Meia-Noite, Nora Seed se vê exatamente na situação pela qual todos gostaríamos de poder passar: voltar no tempo e desfazer algo de que nos arrependemos. Diante dessa possibilidade, Nora faz um mergulho interior viajando pelos livros da Biblioteca da Meia-Noite até entender o que é verdadeiramente importante na vida e o que faz, de fato, com que ela valha a pena ser vivida.
Livro: A Biblioteca da Meia-Noite
Autoria: Matt Haig
Tradução: Adriana Fidalgo
Editora: Bertrand Brasil
Rating: 5 estrelas
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Não promete nada e entrega tudo
Me meti nessa leitura achando que era uma fantasia jovem-adulto e encontrei uma puta história madura cheia de reflexões e ensinamentos. Uma dica: a capa desse livro não tem tanto a ver com a vibe dele.
Reflete sobre o propósito de vida
Esse tema tem recebido muita atenção ultimamente, principalmente no pós-pandemia. Se você é Millennial como eu, já rolou pelo menos uma crisezinha sobre isso aí dentro de você! Pra mim, estar ciente do propósito de vida tem sido alvo de muito estudo, pesquisa e amadurecimento porque é o cerne de muitas outras questões essenciais à vida. Durante os últimos anos descobri que era um tópico sensível não só para mim mas para a maioria dos Millennials e até para Gen Zs mesmo.
Acredito que o foco do autor era falar sobre algo que tem afligido uma parcela grande do público, trazer essa temática para a literatura e tratá-la de uma forma leve. Adorei a mistura de entretenimento e ensinamentos que o Matt Haig conseguiu equilibrar.
Ressignifica o conceito de autoajuda
Eu percebi que muita gente ficou com um rancinho do livro por conta da carga muito alta de ensinamentos de vida que o autor insere na história. Eu, no caso, cheguei num ponto da vida que eu amo ler livros que possam me inspirar a comer melhor, ter uma rotina que me traga mais qualidade de vida, me comunicar melhor, lidar de uma forma mais madura com minhas crises e desafios, etc. Acredito que o mercado literário está apto a oferecer tudo quanto é tipo de leitura para quem busca o autodesenvolvimento. Basta descobrir o tom da escrita que mais combina com você.
Nesse caso, o assunto veio com a roupagem de entretenimento. Outros livros do mesmo tipo já fizeram algo parecido e foram sucesso. Vocês lembram do famoso O Monge e o Executivo? Fica a dica! O mundo da autoajuda, do autodesenvolvimento, ou seja lá como você queira chamar já tá cansado dos preconceitos impostos pelos rótulos e tá prontinho para te ajudar!
Aviso: antes de terminar esse post preciso te avisar que ele livro pode ter gatilhos de suicídio e depressão.