
Livro: Labirinto
Autor: A.C.H. Smith
Editora: Darkside Books
Rating: [rating=4]
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+ Exemplar cedido pela editora para resenha
Sinopse
Trinta anos sem perder a magia. Tudo começou em um pequeno “labirinto” real na cabeça de James Maury, mais conhecido pelo nome de Jim Henson. O cartunista, músico, roteirista, designer e diretor sabia acessar como ninguém o coração das pessoas e o seu maior dom foi dar vida a seres inanimados. A nova geração pode não lembrar do seu nome, mas com certeza tem seus personagens gravados na memória: Os Muppets, Vila Sésamo, Muppets Babies e até a inesquecível Família Dinossauro. Além deste, Henson também criou fábulas como “Labirinto”, em parceria com George Lucas, filme que encantou toda uma geração quando foi lançado, há 30 anos, com David Bowie como Jareth, o Rei dos Duendes, e também responsável pela trilha sonora, e uma jovem Jennifer Connelly no papel de Sarah, a protagonista que deseja que os duendes levem Toby, seu meio irmão e – para seu espanto – é atendida. Arrependida, ela é desafiada pelo Rei dos Duendes a atravessar o sombrio Labirinto, repleto de perigos e seres mágicos.
A novelização de Labirinto finalmente é publicada em português, em uma edição à altura do mestre. Escrita por A.C.H. Smith em parceria com Henson, a edição apresenta pela primeira vez as ilustrações dos duendes feitas por Brian Froud, que trabalhou no filme, além de trechos inéditos e nunca vistos com 50 páginas do seu diário, detalhando a concepção inicial de suas ideias para Labirinto, comemorando os 30 anos do filme em grande estilo.
Capa & Diagramação
Sem comentários para a beleza e qualidade dessa edição. Fiz várias fotos para vocês terem uma noção. A capa é tão bem feita que eu tinha certeza que era de tecido até poder tocar nela e ver que a textura era impressa. Tem hot stamp dourado e verniz localizado. É coisa linda de se ver (e ter :D).
Personagens, Enredo & Impressões gerais
Ler Labirinto foi como ler a Sessão da Tarde. Nada que eu já havia lido antes me deu essa sensação tão forte. O enrendo junta toda aquela jornada da heroína que precisa de completar uma missão que parece impossível e que a vida de alguém depende disso.
No caminho ela faz muitos amigos e colhe vários aprendizados. Daí o enredo se encaminha para o ápice e depois tudo se resolve. Nada disso foi spoiler mesmo para quem não tiver assistido ao filme. A estrutura da estória é aquele clichezão mesmo de filme de aventura da Sessão da Tarde. Porém, a maneira como é executado e as pequenas pérolas da história você só capta lendo. É o tipo de experiência que eu acho que só a leitura proporciona, sabe?
Eu não assisti ao filme ainda e me segurei para não ver muitas imagens dele ao longo da minha leitura. Queria que a minha mente criasse, do jeitinho dela, a imagem de todo mundo na minha cabeça. Isso só foi possível para os personagens secundários pois os dois personagens principais eu já havia visto num marcador que a editora me enviou.
Falando nisso, fiquei até meio boba de ver como a Jennifer Connelly era quando jovem. Que beleza! Gosto muito do trabalho dela dos últimos tempos (principalmente Noé <3) mas nunca tinha assistido nada dela tão jovem. Quanto ao Bowie, eu espero que vocês não me condenem, mas nunca fui muito fã. Eu reconheço e respeito a relevância dele no cenário musical e social já que ele protagonizou a revolução que foi o estilo andrógino e deixava o limiar entre o feminino e o masculino bem tênue. Adoro isso e respeito muito! Mas a música e o estilo dele não me cativaram. Acho que por essas e outras que nunca tinha assistido a esse filme tão conhecido por tanta gente. Pode ser também por ele ter sido lançado um ano antes de eu nascer (1986). Tenho certeza que deve ter passado várias vezes na TV quando eu ainda era muito jovem.
Eu achei a Sarah (a mocinha) e o Jareth (o Rei dos Duendes) bem sem sal mas amei os bichinhos que permeiam toda a estória. Eles são atrapalhados, engraçados, às vezes maldosos, mas sempre acabam por nos ensinar alguma coisa. Tem um em especial, que eu não vou falar mais sobre ele caso você ainda não tenha lido, que é muito cativante e me ensinou as lições mais legais do livro: não julgar os outros pelas aparências e estar com seus amigos nos bons e nos maus momentos.
O livro é bem curtinho e tem muuuuuitas páginas mostrando rascunhos do Jim Henson (criador) e Brian Froud (ilustrador) para o filme. Esse Jim Henson, para quem não sabe, é o criador de Muppets, Vila Sésamo e Família Dinossauro. E o filme, para quem não sabe (hehehe!), foi dirigido pelo George Lucas que dispensa apresentações (eu espero!).
A Darkside fez o design do livro inspirado num livro que a Sarah lê no filme (amo esses detalhes!) e incluiu essa coletânea de desenhos e rascunhos de ideias para levar a estórias às telonas. Isso deixou o livro com aquele ar de item de colecionador cult hahaha! Já que eles estavam focados na nostalgia cult mandaram também um joguinho das antigas com o tema do livro. Amei!

Pontos positivos: é uma aventura leve, rápida e gostosa de ler.
Pontos negativos: não é um livro carregado de ensinamentos. É mais uma leitura para quem é fã do David Bowie, do filme ou gosta desse estilo meio Goonies.
Que coisa bem linda esse livro,ate de enfeite já tá ótimo hahahha ótima resenha. Já que vc disse q eh um livro pela fã do Bowie de repente vou ver o filme primeiro pra imaginar melhor (não vi ainda acredita) beijooo