Livro: Divergente
Autora: Veronica Roth
Editora: Rocco
Rating: [rating=5]
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Sinopse
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.

E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

Livro DivergenteEssa resenha está vindo atrasadíssima já que eu terminei esse livro em agosto se não me engano. Era uma época em que meio mundo já tinha lido mas ainda não se falava muito do filme. A única informação que tínhamos do filme era que ele ia acontecer.

Eu não achei esse livro fabuloso mas devo dizer que ele fica entre as minhas distopias favoritas (junto com Jogos Vorazes e Delírio). O que eu mais amo nessas distopias (nas boas pelo menos) é que temos personagens principais femininas, já que o maior público consumidor de distopias parece ser feminino, e personagens muito bem escritas. Qualquer gênero literário que tenha como personagens principais mulheres fortes, decididas e que fazem acontecer me ganham fácil fácil. A Tris não fica de fora dessa!

Outro aspecto muito bem trabalhado é a descrição do universo distópico de Veronica Roth que é complexa, inteligente e convincente. Devo dizer que achei díficil imaginar as locações descritas no livro. Não sei se foi porque eu não gostei muito da maneira como Veronica aborda esse aspecto ou se foi algum bloqueio meu.

A autora soube descrever muito bem a insegurança e as dúvidas que fizeram parte das escolhas da personagem no início do livro e que mudaram a vida dela completamente. É impossível não se sentir muito envolvida com os dramas vividos, o pavor da violência, a inexperiência física para bater e apanhar.

“Em algum lugar dentro de mim existe uma pessoa misericordiosa e capaz de perdoar. Em algum lugar existe uma garota que tenta entender o que as pessoas estão passando, que aceita que pessoas fazem coisas ruins e que o desespero as leva para lugares sombrios inimagináveis. Posso jurar que ela existe, e ela sofre pelo rapaz arrependido que está na minha frente.
Mas se eu a visse, não seria capaz de reconhecê-la.”

O que senti de forma recorrente ao ler esse livro foi medo. Temi o tempo todo pelo destino, pela segurança de Tris e de quem ela ama. E posso dizer que essa era exatamente a intenção da autora já que a facção escolhida pela personagem, a Audácia, a obriga a enfrentar seus próprios medos a todo momento.

Tris DivergenteFour Divergente

imagens de divergent daily

Depois de assistir ao trailer comecei a acreditar que talvez, ao ler o livro, eu estivesse com algum bloqueio porque tive dificuldade de visualizar algumas coisas na minha cabeça. E poxa! O trailer estava muito bom! Não me aguento mais de vontade de ver esse filme!!! Gosto muito desse elenco principal desconhecido com umas pitadas de divas de responsa como Kate Winslet! #chegalogo2014

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Written by Evelyn
Gosto de cartões postais, livros e tenho um amor infinito por animais. Pretendo conhecer toda a Europa em breve e, às vezes, gosto de me aventurar na cozinha.